quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ESPAÇO DA LITERATURA - IRACEMA

IRACEMA

O livro conta a história de amor quase impossível entre um branco português, Martim Soares Moreno, e a índia Iracema, descrita de forma poética como “a virgem dos lábios de mel e de cabelos mais negros que a asa da graúna


PERSONAGENS:

IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América.
MARTIM SOARES MORENO – guerreiro branco, amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.
POTI – herói dos pitiguaras, amigo – que se considerava irmão – de Martim.
IRAPUÃ - chefe dos tabajaras; apaixonado por Iracema.
CAUBI – índio tabajara, irmão de Iracema.
JACAÚNA – chefe dos pitiguaras, irmão de Poti.

Iracema,a virgem dos labios de mel,seus cabelos eram  mais negros que a asa da grauna e mais longos que o seu talho de palmeira.

 http://www.youtube.com/watch?v=jFM2Z0vJkCQ

Durante uma caçada, Martim se perdeu dos companheiros pitiguaras e se pôs a caminhar sem rumo durante três dias.
No interior das matas pertencentes à tribo dos tabajaras, Iracema se deparou com Martim. Surpresa e amedrontada, a índia feriu o branco no rosto com uma flechada. Ele não reagiu. Arrependida, a moça correu até Martim e ofereceu-lhe hospitalidade, quebrando com ele a flecha da paz.
Martim foi recebido na cabana de Araquém, que ali morava com a filha. Ao cair da noite, Araquém havia deixado seu hóspede sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. O jovem branco estranhou que entre elas não estivesse Iracema, a qual lhe explicou que não poderia servi-lo porque era quem conhecia o segredo da bebida oferecida ao pajé e devia prepará-la.
Naquela noite, os tabajaras recepcionavam festivamente seu grande chefe Irapuã, vindo para comandar a luta contra os inimigos pitiguaras. Aproveitando-se da escuridão, Martim resolveu ir-se embora. Ao penetrar na mata, surgiu-lhe à frente o vulto de Iracema. 

Visivelmente magoada, ela o seguira e lhe perguntou se alguém lhe fizera mal, para ele fugir assim. Percebendo sua ingratidão, Martim se desculpou. Iracema pediu-lhe que esperasse, para partir, a volta, no dia seguinte, de Caubi, que o saberia guiar pela mata. O guerreiro branco voltou com Iracema e dormiu sozinho na cabana.
Na manhã seguinte, incitados por Irapuã, os tabajaras se prepararam para a guerra contra os pitiguaras, que estavam permitindo a entrada dos brancos. Martim foi passear com Iracema. Ele estava triste; ela lhe perguntou se eram saudades da noiva, que deixara para trás. Apesar da negativa de Martim, a moça o levou para um bosque silencioso e prometeu fazê-lo ver a noiva; deu-lhe gotas de uma bebida que ela preparou. 

Após tomá-las, Martim adormeceu e sonhou com Iracema; inconsciente, ele pronunciou o nome da índia e a abraçou; ela se deixou abraçar e os dois se beijaram. Quando Iracema ia se afastando, apareceu Irapuã, que declarou amor à assustada moça e ameaçou matar Martim. Diante da reação contrária dela, Irapuã se foi, ainda mais apaixonado. Apaixonada, porém, estava Iracema por Martim e passou a ficar preocupada pela vida dele.
Na manhã seguinte, Martim achou Iracema triste, ao anunciar-lhe que ele poderia partir logo. Para fazê-la voltar à alegria, ele disse que ficaria e a amaria. Mas a índia lhe informou que quem se relacionasse com ela morreria, porque, por ser filha do pajé, guardava o segredo da Jurema. Ambos sofriam com a idéia da separação.
Seguindo Caubi, Martim partiu triste, acompanhado por Iracema, também triste. Com um beijo, os dois se despediram e o branco continuou sua caminhada somente com Caubi. Irapuã, à frente de cem guerreiros, cercou os caminhantes para matar Martim. Caubi se opôs e soltou o grito de guerra, ouvido na cabana por Araquém e pela filha. 

Esta correu e assistiu à cena; Irapuã ameaçava Martim, que se mantinha calmo. A moça quis persuadi-lo a fugir; ele não aceitou a idéia, resolveu enfrentar Irapuã, apesar de Caubi provocar o enciumado tabajara para lutar com ele. Quando Irapuã e Caubi iam começar uma luta corpo a corpo, ouviu-se o som de guerra dos pitiguaras, que vinham atacar os tabajaras. Chefiados por Irapuã, os índios correram para enfrentar o inimigo. Só Iracema e Martim não se movimentaram.
Como não encontrasse os pitiguaras – provavelmente escondidos na mata, Irapuã achou que o grito de guerra fora um estratagema usado por Iracema para afastá-lo de Martim. Então foi procurá-lo na cabana de Araquém. Protegendo seu hóspede, o velho pajé ameaçou matar Irapuã se ele levantasse a mão contra Martim. Para afastar o irado chefe, Araquém provocou o ronco da caverna que os índios acreditavam ser a voz de Tupã quando discordava do que acontecia. Na verdade, esse ronco era um efeito acústico que Araquém forjava. Mediante isso, Irapuã se afastou.
No silêncio da noite, ouviu-se na cabana de Araquém o grito semelhante ao de uma gaivota. Iracema disse ser o sinal de guerra dos pitiguaras; Martim reconheceu o som que emitia seu amigo Poti. Iracema ficou com medo porque a fama da bravura de Poti era conhecida e temida: ele estaria vindo para libertar seu amigo, destruindo os tabajaras? A moça ficou triste, mas garantiu fidelidade a Martim, mesmo à custa da morte de seus irmãos de raça. O branco tranqüilizou-a, afirmando que fugiria, para evitar o conflito. 
A índia foi encontrar-se com Poti para lhe dizer que Martim iria com ele, escondido, a fim de evitar um conflito das tribos inimigas. Antes de sair, ela ouviu do pai, em segredo, a recomendação de que, se os comandados de Irapuã viessem matar Martim, ela o escondesse no subterrâneo da cabana, vedado por uma grande pedra. 

Não era prudente Martim afastar-se às claras porque poderia ser seguido. Nisso, apareceu Caubi para alertar a irmã e Martim de que os tabajaras tencionavam matar o branco. Iracema pediu ao irmão que levantasse a pedra para ela e Martim entrassem no esconderijo e que ele ficasse de guarda.
Irapuã chegou à porta da cabana, acompanhado de seus subordinados, todos bêbados, e discutiu com Caubi. Nesse instante, reboou o trovão de Tupã. O vingativo chefe não se acalmava. Reboou mais uma vez o trovão, que os índios entenderam como sendo a ameaça de Tupã. Cercaram o chefe e o levaram de lá, amedrontados.
No interior da caverna, Iracema e Martim ouviram a voz de Poti, embora sem vê-lo. Ele lhes declarou que estava vindo sozinho para levar Martim, seu irmão branco. Por sugestão de Iracema, ficou combinado que Martim fugiria ao encontro de Poti só na mudança da lua, ocasião em que os tabajaras estariam em festa e assim ficaria mais fácil os dois evitarem o encontro com o irado Irapuã.
À noite, na cabana, ausente Araquém, Martim, ao lado de Iracema, não conseguia dormir: desejava-a, mas ela era proibida. Então, ele lhe pediu que trouxesse vinho para apressar o sono. Dormiu e sonhou com Iracema, chamando-a; ela acorreu acordada. Ainda dormindo, sonhou que se abraçavam, sendo que Iracema o abraçou de verdade. Na manhã seguinte, Martim se afastou da moça, dizendo que só podia tê-la em sonho. Ela guardou o segredo do abraço real e foi banhar-se no rio. Mal sabia Martim que Tupã havia acabado de perder sua virgem.
No final da tarde, quando a lua apareceu, os tabajaras se reniram em torno do pajé, levando-lhe oferendas. Iracema dirigiu-se à cabana do pai para buscar Martim e conduzi-lo até Poti que o aguardava escondido a fim de levá-lo, livrando-o de Irapuã. Iracema os acompanhou até o limite das terras tabajaras. 

Quando Martim insistiu em que ela retornasse para a tribo, ela lhe revelou que não poderia fazer isso, porque já era sua esposa. Surpreso, Martim ficou sabendo que tinha sido realidade o que sonhara. Ao escurecer, interromperam a caminhada e Martim passou a noite na rede com Iracema. 

Ao raiar da manhã, Poti, preocupado, os chamou, alertando que os tabajaras já estavam na sua perseguição, informação que ele colheu escutando as entranhas da terra. Envergonhado, Martim pediu que Poti levasse Iracema e o deixasse só, pois ele merecia morrer. O amigo disse que não o largaria. Iracema apenas sorriu e continuou com eles.
Irapuã e seus comandados chegaram ao local onde estavam os fugitivos. Acorreram também os pitiguaras, sob a chefia de Jacaúna. Travou-se o inevitável combate. Jacaúna atacou Irapuã; Caubi, agora com ódio do raptor de sua irmã, atacou Martim, mas, a pedido de Iracema, o branco simplesmente se defendeu, pois ela disse que, se Caubi tivesse que morrer, isso aconteceria pelas mãos dela. Então, Martim deixou Caubi por conta de Poti, que já havia matado vários tabajaras, e enfrentou Irapuã, afastando Jacaúna. 



RECEITA DO DIA - FILE PEIXE AO MOLHO CAMARÃO

Files de Peixe ao Molho de Camarões


O Que Usar?
1kg de filé de peixe (Cação ou Dourado)
Sal a gosto
 Pimenta do reino a gosto
1 limão
2 xícaras de trigo
1 xícara de fubá
óleo suficiente pra fritar
     500 g de camarão limpo
5 dentes de alho
2 tomates picados
2 cebolas picadas
1 maço de coentro ( opcional)
2 colheres de azeite
1 copo de água
2 colheres rasas de trigo
      sal  a gosto
1 colher rasa de colorau


Como Fazer:

Tempere os files de peixe com sal, pimenta do reino e limão
Junte o trigo com o fubá e misture bem
Empane os filés nessa mistura
Frite em óleo em temperatura moderada
Coloque numa travessa e reserve


Molho de camarão:

Frite o alho no azeite
Coloque o colorau
Coloque o camarão para refogar 2 minutos
Acrescente o sal, o azeite e o restante dos temperos
Coloque 1 copo de água e deixe cozinhar por mais 3 minutos
Coloque o trigo pra engrossar e está pronto
Despeje por cima dos filés e sirva acompanhado com um purê de batatas,arroz branco e salada verde.

MUSICA - OCORAÇÃO DO HOMEM BOMBA

O Coração do Homem Bomba - Vol. 1

O Coração do Homem Bomba - Vol. 1 é o nono álbum de estúdio (o oitavo "solo"), do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro.Como o nome indica, este é o primeiro volume de um lançamento duplo.

 Faixas

Coração do Homem Bomba

Você Não Liga Pra Mim

Alma Não Tem Cor

Vai de Madureira

Elas Por Elas

Aquela Prainha

Ela Falou Malandro

Você é Má

http://www.youtube.com/watch?v=zp-Zi2moPcs
 Bola Dividida


http://www.youtube.com/watch?v=ZBVwGjh36b0


Aí Beethoven


Toca Raul

Nega Neguinha

Geraldo Vandré

http://www.youtube.com/watch?v=3psbyGwqaVY

 

 

O Coração do Homem Bomba - Vol. 2

 

O Coração do Homem Bomba - Vol. 2 é o décimo álbum de estúdio (o nono "solo"), do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro.

Faixas

Era

Tevê

Você Se Foi

Datena da Raça


Débora
 

Na Quitanda

Tacape

Como Diria Odair
Eu Detesto Coca Light
 

Jesus no Cyber Café do Inferno ( Vinheta )
 

Trova ao Cair da Tarde

 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=FatM3sbnW5o#!


Boi do Dono

http://www.youtube.com/watch?v=4HnQxhMnXgw 


Pastiche
 

Samba de um Janotá Só


I'm Nobody




O Disco do Ano
Ela perguntou onde mora o amor
Casa com calor,fogo sonho e paixão
Quê que eu vou dizer,se tudo que sei é
Que o amor é brasa,Mora no coração.

O Disco do Ano é o décimo-primeiro álbum de estúdio (o décimo "solo"), do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro.

 Faixas

Calma Aí, Coração


http://www.youtube.com/watch?v=XaqaqRuU9Hw
 O Amor Viajou
 
Nada Além
 Tattoo
 O Desejo (Part. especial: Chorão)
 Nu
 Último Post (Part. especial: Margareth Menezes)
 Zás
 Meu Amigo Enock Part. especial: Andria Dias
 Felicidade Pode Ser Qualquer Coisa

http://www.youtube.com/watch?v=ohii8mceqR0

 Ela Não Se Parece Com Ninguém
 Mamãe No Face

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ESPAÇO DA LITERATURA - SENHORA

Senhora

Eu te amei desde o momento em que te vi! Eu te amei por séculos nestes poucos dias que passamos juntos na terra. Agora que a minha vida se conta por instantes, amo-te em cada momento por uma existência inteira. Amo-te ao mesmo tempo com todas as afeições que se pode ter neste mundo. Vou te amar enfim por toda a eternidade."
José de Alencar


Parte Filme Senhora





Senhora é uma das obras mais famosas de José de Alencar, e um admirável romance onde o autor retrata a história de Aurélia Camargo, moça pobre, torna-se rica graças à herança do avô, recebida aos 18 anos, quando é apresentada a sociedade fluminense. Encanta a todos com sua esplendorosa beleza. 
Sua beleza desperta o interesse de muitos rapazes e sabendo, sagazmente, os riscos que corria, ela vive intensamente. Revolta-se, muitas vezes contra a sua riqueza por conhecer nela um dos motivos para os admiradores. 
O Sr. Lemos, tio materno e tutor de Aurélia, era convocado de vez em quando para resolver problemas de pequena importância. Certo dia, a jovem convoca seu tutor para apresentar-lhe um certo assunto, seu casamento. Cita o casamento de Adelaide, filha de Manuel Tavares do Amaral que a ofertou a um recém chegado ao Rio de Janeiro, sendo este, o seu escolhido. O escolhido é Fernando Rodrigues de Seixas, moço de vida média rico, mas em casa leva vida simples. 
Aurélia pede ao Sr. Lemos que a auxilie no desmanche deste compromisso de Adelaide, pois além do interesse em Seixas, ela pretende fazer com que Adelaide se case com seu verdadeiro amor, o Dr Torquato Ribeiro, que também era seu amigo desde a convivência com sua mãe. Aurélia pede ao tutor que dê 50 contos de rés retirados de sua herança como dote a Ribeiro. Ela pede também que procure seu pretendente escolhido e lhe ofereça 100 contos de rés de dote, o casamento com separação de bens e que de forma nenhuma quebre o segredo de seu nome. 
Inicialmente, Fernando Seixas não aceita a proposta, mas muda de idéia, pois precisa do dinheiro para dar um dote a uma de suas irmãs. 
Desde que recebe o adiantamento, Seixas é apresentado a sua futura noiva. Surpreende-se em ver que sua noiva é sua ex-namorada na época de adolescência e sente-se humilhado, mas o Sr Lemos diz que Aurélia não sabe do acordo. Depois do acontecido, oficializa-se o pedido de casamento. Toda a sociedade fica atônita ao saber que Aurélia iria se casar com um marido sem fortuna. Acontece uma cerimônia modesta com poucos convidados e com os noivos demonstrando toda a sua felicidade. Mas, quando ficam a sós, Aurélia mostra toda a sua crueldade demonstrando todo o desprezo que tinha e chegando a mencionar o acordo de 100 contos de rés. O autor tem uma perplexidade de no meio da história, retroceder ao passado de Aurélia, como num flashback ou até mesmo como histórias sobrepostas. 

Aurélia tinha uma infância modesta em companhia de sua mãe que era sobrecarregada de tarefas e viúva. O irmão de Aurélia morre, e com isso sua mãe começa a se preocupar com seu futuro. O tio Lemos, mostra-se galanteador durante a infância de Aurélia. Mas a menina não aceita. Quem realmente ganha o coração da menina é Fernando Seixas. Seixas se constrangeu por namorar moça tão pobre. Aurélia chega a renegar outros pretendentes de posição melhor do que Seixas devido ao amor que sentia por ele, mas o rapaz prefere deixar Aurélia para o outro pretendente, o qual demonstra muito carinho pela moça. Mas sabendo da recusa dela, Seixas volta e a pede em casamento. Lemos interferi nos acontecimentos falando com o pai de Adelaide sobre as vantagens de prometer sua filha a um outro homem que não o seu amado Dr Torquato. Adelaide acaba gostando de Seixas e por isso o apresenta em casa, fazendo o rapaz calcular todas as vantagens que teria com este casamento, e não com Aurélia, uma moça pobre e sem berço. Aurélia sabe que foi trocada por Adelaide através de uma carta anônima. Diante de tanta infelicidade, Aurélia só conseguiu mudar sua vida quando reencontra o avô e a partir do reconhecimento dele para com a nora e neta. O avô de Aurélia morre infelizmente, deixando toda a sua fortuna para ela. Seu tio Lemos fica como tutor, e nomeia D. Firmina como acompanhante para a menina. 
Na noite de núpcias, Aurélia confessa a Fernando toda mágoa e rancor guardado durante algum tempo. Passam a viver sobre aparências na sociedade, e o verdadeiro inferno sob quatro paredes. Seixas se sente humilhado pelas atitudes de Aurélia, mas por orgulho e amor permanece ao seu lado, submetendo-se aos seus caprichos. 
Depois de algum tempo Fernando descobre um valor que tem a receber, que juntando com algum que já possuía conseguiria devolver o dote a Aurélia e viver livre de tamanhas ofensas. Aproveitando a devolução do dinheiro Seixa conta à esposa o porque de ter aceitado a separação no passado. Aurélia extremamente transtornada declara seu amor e mostra que no mesmo dia que o humilhou na noite de núpcias, escreveu seu testamento onde deixava tudo o que tinha para seu tão amado marido. Naquele momento ela demonstra que abdicava de toda a fortuna para ficar ao lado de seu amado. Acontece um doce beijo e tudo que tinha sido um enorme engano, toma ares reais de grande amor



RECEITA DO DIA - TALHARIM A BOLONHESA

Receita de Talharim à Bolonhesa





O Que Usar?

2 óleo
2 fatias de bacon picadas
2 cebolas raladas
400 g de carne magra moída
sal e pimenta-do-reino a gosto
4 dentes de alho espremidos
1 maço de cheiro verde
1 folha de louro
7 tomates sem pele nem sementes
1 xícaras de chá de vinho tinto
1 tablete de caldo de carne dissolvido em 2 xícaras de chá de água
500 g de talharim
azeite


Como Fazer?

O Molho

Leve ao fogo um fio azeite e o bacon, deixando fritar sem torrar demais,acrescente  as cebolas quando estiver murchando coloque o alho doure um pouco, junte o caldo de carne uma pitada de sal e pimenta coloque a carne moída  o louro o tomate picado cozinhe por 15 minutos coloque  o vinho o cheiro verde amarrado baixe o fogo e deixe cozinhar por mais alguns minutos ate encorpar
o molho retire o cheiro verde. veja se esta bom de sal


Macarrão

Cozinhe o macarrão em bastante água fervente com uma pitada  sal e um fio óleo. Deixe no fogo por 8 a 10 minutos ou ao dente. Escorra e coloque em  uma travessa. Regue com o molho polvilhe parmeson  ralado e sirva

MUSICA - LÍRICAS

Líricas                                                    
                                                                                           É mais fácil
                                                                                          Mimeografar o passado
                                                                                          Que imprimir o futuro...




Líricas é o terceiro disco de estúdio do Zeca Baleiro. Lançado em 2000, e composto por 12 canções, o álbum é caracterizado pela textura acústica: foram usados violoncelos, violinos, clarinete,acordeom e outros instrumentos do gênero. Analisando a discografia do artista, nota-se a peculiaridade: o disco anterior, Vô Imbolá de 1999 teve tonalidade mais sincretista, enquanto o sucessor de 2002, Pet Shop Mundo Cão teria influência da música eletrônica.

  Faixas

Minha Casa (Zeca Baleiro)



Comigo (Zeca Baleiro)

Proibida Pra Mim (Chorão/Marcão/Thiago/Champignon/Pelado)

Babylon (Zeca Baleiro)

                                                                                                                Vem ser feliz
                                                                                                                Ao lado deste bon vivant
                                                                                                                Vamos pra Babylon



Balada Para Giorgio Armani (Zeca Baleiro)

Ê Boi (Zeca Baleiro)

Nalgum Lugar (Zeca Baleiro sobre poema de e. e. cummings com tradução de Augusto de Campos)

Quase Nada (Zeca Baleiro/Alice Ruiz)

Você Só Pensa em Grana (Zeca Baleiro)

Banguela (Zeca Baleiro)

Blues do Elevador (Zeca Baleiro)
                                                                             Só faz milagres quem crê que faz milagres
                                                                             Como transformar lágrima em canção



Brigitte Bardot (Zeca Baleiro)





Pet Shop Mundo Cão

                              
                       

Pet Shop Mundo Cão é o quarto álbum de estúdio do cantor e compositor brasileiro Zeca Baleiro Este disco conta com as participações especiais, entre outros, de: Arnaldo Baptista, Z’África Brasil, Elba Ramalho, Karnak

Faixas

 

 Minha Tribo Sou Eu

 Eu Despedi O Meu Patrão

O Hacker

Telegrama
                                                                                porque no mundo tem alguém que diz:
                                                                                que muito te ama que tanto te ama
                                                                                que muito muito te ama que tanto te ama


http://www.youtube.com/watch?v=Jgc6-dGMn5c
 Mundo dos Negócios

Guru Da Galera

Drumembêis (Part. Especial: Elba Ramalho)

Um Filho E Um Cachorro

Fiz Esta Canção

As Meninas Dos Jardins
                                                                                      ¨o sol me cega eu sigo em frente
                                                                              encaro o sol deixo meu rastro para trás¨


http://www.youtube.com/watch?v=tp2snlRGH0w

 Mundo Cão

 Filho da Véia

A Serpente (Outra Lenda)

Meu Nome é Nelson Rodriguez

 



Baladas do Asfalto e Outros Blues   

                                       ¨Enquanto te desejo
                                                            Me vejo chorando no meio da rua

 

Baladas do Asfalto & Outros Blues é o sétimo álbum de estúdio (o sexto "solo") do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro.

 Faixas

 Versos Perdidos
¨

 Balada do Asfalto

 Cachorro Doido

 Meu Amor, Minha Flor, Minha Menina  

 Flores no Asfalto
 

Alma Nova

Balada do Céu Negro
Mulher Amada
 

Cigarrro
 

Muzak
 

Quando ela Dorme em Minha Casa
 

Amargo
O Silêncio

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ESPAÇO DA LITERATURA - LUCÍOLA

Lucíola

 
É que o perfume denuncia o espírito 
Que sob as formas feminis palpita... 
Pois como a salamandra em chamas vive, 
Entre perfumes a mulher habita.
José de Alencar


 
                                                          Título da obra: Lucíola

A obra :
Lucíola, foi publicada em 1862,esta na categoria de Romantismo,narrativo na primeira pessoa,personagem principal Paulo. é uma obra central dentro da vertente dita urbana na obra de José de Alencar. Trata-se das desventuras de um jovem provinciano, Paulo, que chega ao Rio para estudar Direito. Guiado por Sá, um homem de livre trânsito na sociedade (vale lembrar a famosa festa na casa do Sá), Paulo conhecerá Lúcia, uma das mais famosas cortesãs de sua época. Como é comum nos romances românticos, haverá entre Paulo e Lúcia uma paixão fulminante.
Depois de inúmeras complicações, não podemos esquecer que o livro guarda as características do folhetim europeu, os dois estabelecerão uma relação estável, mas, para que isso fosse possível, Lúcia teve de passar por um processo de purificação, eliminando o aspecto físico da equação amorosa e revelando a Paulo seu passado puro, quando se chamava Maria da Glória, antes de ter de se prostituir para salvar sua família da indigência produzida por um surto de febre amarela. Ao descobrir, porém, o que a filha fizera para que sobrevivessem, o pai a expulsa de casa. Para poupá-los da vergonha, Maria da Glória se passa por morta, adotando o nome de Lúcia.
Apesar disso, não interrompe o contato com os familiares, financiando a educação da irmã, Ana, a fim de que esta possa fazer um bom casamento burguês,ao contrário dela. O desfecho da história se dá com a morte de Lúcia, depois de um aborto natural. Tudo o que aconteceu é contado por Paulo à senhora G.M., uma velha dama da sociedade que serve de leitora-editora do livro que nós conhecemos como Lucíola.
 Importância do livro: ao lado de Senhora, é o mais bem acabado dos perfis femininos da obra de Alencar. O que  deve observar: a importante função da senhora G. M., confidente de Paulo, que garantirá como recurso literário que a moral da narrativa será mantida para outras leitoras (lemos o que ela leu e aprovou) e também a intenção – dentro do livro – de Paulo provar a pureza de seus sentimentos. E ainda a solução moralizante do livro. Lúcia era uma cortesã, ou seja, uma criatura que podia vender o próprio corpo, ainda que se visse, por vezes, como um bem público. De todo modo, dispunha de uma liberdade que as mulheres burguesas, submetidas a um senhor patriarcal, não possuíam. Se ela pudesse ser sexualmente livre e também fazer um casamento burguês com Paulo, teríamos uma afronta intolerável aos padrões comportamentais do século 19.

O vocabulário é de facil compreenção, a trama, bastante convencional. É preciso atentar para os detalhes de enredo.
Como entender o personagem principal: O livro marca um processo de aprendizagem para o protagonista Paulo. De jovem provinciano, ele deve passar a figura importante na sociedade carioca. A ingenuidade com que se entrega ao amor pela cortesã Lúcia logo é condenada por Sá e pelos demais personagens, como Cunha, por exemplo. A perda de Lúcia, a impossibilidade deste amor, leva-o ao amadurecimento. Observar a transformação-purificação de Lúcia. De cortesã sedutora e ousada ela passa quase a um caráter de freira, lavando literalmente o corpo de todo o pecado. Ao retornar à personalidade de Maria da Glória, no entanto, já não poderá ter com Paulo as relações completas de um amor romântico, dando-nos a impressão, ao final do livro, que na casinha que dividem com Ana no subúrbio vivem uma relação fraternal.